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Conexão
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Imagine a Cena:
A gravidez é um momento sublime. Passamos boa parte do tempo dedicada aos cuidados com as roupinhas. O quartinho. Planejando chá de bebê. Comprando coisas que prometem facilitar a nossa vida. Ah, como a vida é linda. Cheia de tecidos floridos, quadros na parede, abajur em formato de nuvem e aquelas almofadas fofinhas com cheiro de bebê. A cereja do bolo é o bebê. Aquela bolinha rosada enrolada numa manta quentinha. Ela mal abre a boca e ouvimos aqueles sonzinhos mágicos.
Então nos sentamos na nossa poltrona reclinável, com o bebê enrolado na manta de matelassê e olhamos pra tudo aquilo.
Será que precisamos de tudo isso? O tempo e o esforço que eu gastei não seria mais útil hoje se tivesse usado para me conectar com meu bebê? Me apresentar pra ele. Dizer o quanto ele é importante pra mim. Poderia ter pago um psicólogo pra me preparar pra tamanha responsabilidade. Uma consultora de amamentação não vale mais que uma banheira high tech? Talvez a oficina de shantala seria um investimento melhor aproveitado pros momentos de cólica?
Sentada naquela poltrona insistindo nessa difícil tarefa começamos a notar como o choque de realidade nos aproxima daquilo que é realmente essencial: A conexão. O toque. O olhar. A segurança. O amor. Se estivermos aberto pra isso tudo, vemos que o resto é acessório. Dispensável.
Quando vemos a beleza da vida disponível diante de nós podemos nos libertar de qualquer necessidade e estar prontos pra aproveitar o que é essencial e o que não é, sem culpa e arrependimentos.
Laryssa Chaves.
A gravidez é um momento sublime. Passamos boa parte do tempo dedicada aos cuidados com as roupinhas. O quartinho. Planejando chá de bebê. Comprando coisas que prometem facilitar a nossa vida. Ah, como a vida é linda. Cheia de tecidos floridos, quadros na parede, abajur em formato de nuvem e aquelas almofadas fofinhas com cheiro de bebê. A cereja do bolo é o bebê. Aquela bolinha rosada enrolada numa manta quentinha. Ela mal abre a boca e ouvimos aqueles sonzinhos mágicos.
Então nos sentamos na nossa poltrona reclinável, com o bebê enrolado na manta de matelassê e olhamos pra tudo aquilo.
Será que precisamos de tudo isso? O tempo e o esforço que eu gastei não seria mais útil hoje se tivesse usado para me conectar com meu bebê? Me apresentar pra ele. Dizer o quanto ele é importante pra mim. Poderia ter pago um psicólogo pra me preparar pra tamanha responsabilidade. Uma consultora de amamentação não vale mais que uma banheira high tech? Talvez a oficina de shantala seria um investimento melhor aproveitado pros momentos de cólica?
Sentada naquela poltrona insistindo nessa difícil tarefa começamos a notar como o choque de realidade nos aproxima daquilo que é realmente essencial: A conexão. O toque. O olhar. A segurança. O amor. Se estivermos aberto pra isso tudo, vemos que o resto é acessório. Dispensável.
Quando vemos a beleza da vida disponível diante de nós podemos nos libertar de qualquer necessidade e estar prontos pra aproveitar o que é essencial e o que não é, sem culpa e arrependimentos.
Laryssa Chaves.
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